Emana Cheezy, figura incontornável da Nova Escola angolana e voz marcante no R&B nacional, tem vindo a construir uma carreira pautada por profundidade lírica e compromisso com a sua identidade cultural.

“Pátria”, a décima quarta faixa do álbum “ET” de Emana Cheezy: um tributo musical para Angola

Emana tem-se afirmado como um artista completo, cujas letras ecoam sentimentos de pertença, orgulho e amor à terra natal. No seu álbum Conceptual intitulado “ET”, lançado em 27 de julho de 2024, decidimos dar destaque a faixa número 14, intitulada “Pátria”, uma verdadeira ode a Angola. “Pátria” é uma composição carregada de emoção, onde a voz de Emana serve de condutor para uma viagem poética pela riqueza natural, cultural e histórica de Angola. O coro, suave bem do estilo do Emana, introduz-nos à essência da faixa: onde a diversidade paisagística e calor humano são celebrados com orgulho.

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Ao longo dos versos, o artista presta homenagem às mulheres angolanas, especialmente as mães, pilares da sociedade, ao mesmo tempo que reflete sobre as cicatrizes da gu&rr@, sem deixar de transmitir uma mensagem de esperança e superação. Através da sua letra, Emana revela um profundo conhecimento e respeito pela identidade angolana, mencionando símbolos como Nossa Senhora das Candeias, a rainha Njinga Mbandi e referências culturais como a dança ao som da Kianda. A música é também um apelo à união nacional e ao desenvolvimento inclusivo, destacando valores como a justiça, a educação e o trabalho digno como motores de um futuro melhor para todos.

Nos importa mencionar que esta não é a primeira vez que Emana dedica a sua arte à exaltação da pátria. Em “Filhos de Angola”, lançada em plena pandemia de Covid-19 (2020), o artista procurou oferecer conforto e força num momento difícil. Já em (2015), com a TRX, participou na faixa “Angola”, lançada simbolicamente na véspera do Dia da Independência Nacional, reforçando mais uma vez o seu compromisso com a memória e o orgulho nacional. Na música “Pátria”, Emana Cheezy entrega-nos mais do que uma música, apresenta um manifesto de amor a Angola, um testemunho de que a arte pode ser instrumento de união, inspiração e transformação social.

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